quinta-feira, 20 de junho de 2013

Quem não chora não mama!!!!




No dia 24 de novembro de 2011, postei aqui no blog uma crítica a mídia com o título "TV educativa, rótulo ou comprometimento?". O texto é uma crítica a TV Unisantos que estava retransmitindo o sinal da TV Cultura na região da Baixada Santista. A TV Unisantos estava colocando no ar alguns programas publicitários e de humor de péssima qualidade. Além da crítica encaminhei vários emails pra TV Cultura manifestando minha indignação. Quando de repente recebo este belo email como resposta:

De:Ricardo Paoletti (ricardopaoletti@tvcultura.com.br)
Enviada:quarta-feira, 27 de junho de 2012 17:50:24
Para:amigos@tvcultura.com.br (amigos@tvcultura.com.br)

TV CULTURA VOLTA A TRANSMITIR SUA PROGRAMAÇÃO COMPLETA NA BAIXADA SATISTA
 Em alguma ocasião nos últimos meses você nos escreveu falando sobre a programação local inserida na transmissão da TV Cultura. Não foi uma nota de elogio – eu reconheço, nossa parceria com a emissora local não o agradou. Você queria a programação completa da TV Cultura sem cortes ou inserções da emissora local.
 Pois isso agora foi feito. 
A parceria da TV Cultura com a emissora local está sendo encerrada. E a TV Cultura volta a transmitir todos os seus programas favoritos, todos os dias, a partir deste domingo, dia 1º de Julho. 
A partir deste fim de semana, a TV Unisantos irá transmitir apenas no canal 40 UHF. Nos demais canais da TV Cultura na Baixada, você terá nossa programação completa.

Veja a lista de canais onde assistir a TV Cultura:
Santos / Guarujá / São Vicente / Cubatão: canal 3

Praia Grande: canal 20 UHF

Mongaguá: canal 42 UHF

Itanhaém: canal 38 UHF

Peruíbe: canal 57 UHF

Manifestações SEMPRE!!!!!! Quem não chora não mama!!!!!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Procurando emprego...



Agora passei de formada para desempregada. Pensando em onde atacar, descobri que o mercado profissional na área de Comunicação Social em minha cidade é muito restrito. Principalmente para quem tem o dobro da idade dos concorrentes.
Geralmente após se formar você sai da Universidade cheia de planos, pronta para salvar o mundo. Cansada de ouvir que a educação do país é uma merda, resolvi agir. Inscrevi-me para dar aulas nos colégios do Estado. Fiz a prova, me classifiquei e fui, no começo do ano (2013), no dia e no local marcado, pegar aulas.  Nunca, em toda minha vida, poderia imaginar a humilhação que passa um professor, The dream is over.

Depois de três horas em pé, esperando pra ser atendida descobri que tinha me apresentado no dia errado. Neste período vi professoras idosas, com criança de colo sem preferência no atendimento. Os funcionários da Delegacia de Ensino pareciam membros da realeza britânica. Conversei com algumas professoras, que aguardavam perto de mim. Elas me disseram que o atendimento melhorou, era muito pior. Voltei no dia seguinte, mais três horas de espera e nada. O esquema é o seguinte, me contaram em off, muitos professores comparecem no dia da Atribuição de Aulas e pegam o maior número de aulas possível, dias depois apresentam atestados médicos, são afastados e as aulas voltam. O famoso QI (Quem Indica) é muito importante. Depois dos professores de carreira são os QIs que pegam as aulas. Nós os iniciantes vamos sendo jogados para o fim da fila. Depois de três dias sem conseguir nada, uma professora me disse que poderia ir direto às escolas próximas da minha casa e me inscrever como professora eventual. Lembra das professoras substitutas? Agora são eventuais, gostei. Rodei o bairro e me inscrevi nas escolas disponíveis. Estou no aguardo.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Formada!!


 Há quatro anos, quando recebi o email do MEC, avisando que havia ganhado uma bolsa de 100% para cursar a faculdade de Jornalismo, quase desfaleci. No dia marcado estava lá. Com todos os documentos em mãos e apreensiva, ainda não acreditando no que estava acontecendo. Matrícula feita, tudo pronto! Lá estava eu, dentro da sala de aula, com mais uns vinte coleguinhas com a metade da minha idade. Não me importei, só queria aprender e aprender. Nos primeiros dias de aula os professores avisavam: - aproveitem porque o tempo passa muito rápido, logo estarão formados.
 Como estava feliz! Devorava tudo que os mestres falavam, li tudo que indicaram, fiz todos os trabalhos com muita dedicação, realmente fui iluminada. Quando ouvi falar que para se formar deveria fazer um trabalho de conclusão de curso, gelei! Meu DEUS, como vou fazer este trabalho? Será que vou conseguir!? Voltar a estudar depois de vinte anos, é complicado, mas não é impossível. Sempre me incomodei em preencher o campo “grau de escolaridade”, só tinha o ensino fundamental completo.
 Voltarei a minha adolescência. Repeti o primeiro ano do ensino médio, antigo colegial. Minha mãe me arrumou um emprego em um escritório e parei de estudar. Sempre pensando em voltar. Três anos depois engravidei e casei, estava com 18 anos. Tive o segundo filho, me separei, mudei para cidade de Santos, casei novamente e tive mais um filho, e o tempo foi passando. Um dia voltando da feira, reparei em uma placa “Escola de jovens e Adultos”, foi aí que tudo recomeçou.
 Realmente os quatro anos de faculdade voaram. Junto com minha colega de sala, Julia Kucharuk, fizemos um curta-documentário sobre AIDS como trabalho de conclusão de curso.
 Finalmente, grau de escolaridade: Ensino Superior Completo!!!!!!!!!!!!!

Segue abaixo o Link do meu documentário.